segunda-feira, 29 de julho de 2013

Capítulo 5

(...)
  - Temos de fazer estas coisas mais vezes.
  - Pois temos.
 Olhamos um para o outro, ele aproxima-se e eu também. Ficamos calados sem dizer nada, cada vez mais próximos que até sinto a sua respiração na minha cara. Finalmente, os nossos lábios juntam-se e fundem-se num beijo muito carinhoso e longo, tão longo que eu quase não consigo respirar, mas não me desvio. por fim, acaba, ficamos a centímetros um do outro e beijamo-nos outra vez durante 1 ou 2 minutos, até que me afasto e ele diz:
  - Desde que cheguei ao café, que tinha vontade de o fazer.
  - Sinceramente, também eu.
  - Eu sempre gostei de ti.
  - Tal como eu, sempre fui apaixonada por ti.
  - Então vou fazer o oficial: queres andar comigo?
  - Hm... claro que quero!
 E ficámos ali a namorar, até ele se ir embora. Passado cinco minutos, chega a Soraia, que diz assim:
  - O que é que foste fazer?!
  - Eu... nada! - digo, feliz, com um grande sorriso na cara.
  - Cruzei-me com o Ricardo, nem me falou, estava também com grande sorriso!
  - Pois... - digo, sorrindo muito.
  - O QUÊ?! Não acredito!! O Que se passou?
  - Foi assim: estivemos a ver um filme e no fim, beijámo-nos. Somos namorados e sim, podes começar a gozar!
  - A sério?! FINALMENTE!!! Estou tão contente por vocês!!
  - Sim, é verdade. Ainda bem que ficaste contente por nós.
  - Vais contar aos pais?
  - Achas, claro que não. E tu não podes contar nada, ouviste?!
  - Está bem.
  - Olha lá, sempre foste com a Marta ao centro? Compraste algum CD?
  - Sim, mas não comprei nenhum CD. Estive naquele café que tem esplanada, dentro do centro, estás a ver qual é?
  - Sim, já sei qual é.
  - Estive lá um bocado e depois fui ver as lojas. Comprei um casaco tão bonito, queres que te mostre?
  - Sim, compraste-o onde?
  - Foi na pull and bear.
  Fui ter lá ao quarto dela. O casaco era lindo, de cabedal. Disse-lhe que ia para o quarto e, quando entrei, foi no preciso momento em que o meu telemóvel vibrou com uma mensagem. Da Marta, a perguntar se ela me pode ligar. Respondo que sim, o meu telemóvel toca e atendo:
  - Estou?
  - Estou. Já sei dos novos "pombinhos" podias era dito alguma coisa!
  - Ia ligar-te agora.
  - A sério?
  - Claro, não acreditas?
  - Acredito, pois.
  - Então e como é que soubeste?
  - Já tinha desconfiado que ia haver qualquer coisa entre os dois. Por isso é que disse aquilo do centro. Agora a Soraia mandou-me mensagem a dizer que vocês andavam, foi assim.
  - Pois, a minha irmã gosta de falar demais.
  - Seja como for, fico feliz por vocês.
  - Obrigada MA. Já falaste com o Daniel?
  - Não, tenho-o visto com a Tânia, por isso não merece a pena. Ele já me esqueceu e eu vou fazer o mesmo.
  - Já o esqueceste?
  - Achas, ele acabou comigo ontem!!
  - Pois, tens razão, foi uma pergunta parva.
  - Bem, tenho de ir. Adeus.
  - Ok, tchau.
Desligo. Vou jantar e depois deito-me.

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