quinta-feira, 25 de julho de 2013

Capítulo 4

(...) E a Marta diz-me assim:
  - Não te ofendas, mas tenho de te fazer uma pergunta.
  - Não me ofendo, diz lá o que é?
  - Porque é que praticamente me ignoraste enquanto estavas a falar com o Ricardo?
 Fiquei em silêncio, pois não sabia o que havia de dizer.
  - Porquê? Diz lá.
  - Porque, não sei bem explicar, mas peço muitíssimas desculpas, de facto entusiasmei-me com a conversa e esqueci-me de ti. Desculpa, a sério.
  - Não faz mal, mas era só para saberes que não gostei da tua atitude.
  - Ok, ok.
 Entretanto o Ricardo chegou. Começou a falar com a Marta e eu fico calada, completamente abstraída deles. Não sei se tinha passado muito ou pouco tempo, quando, de repente, o meu telemóvel toca. Vejo que é a minha irmã e rapidamente atendo:
  - Estou?
  - Estou. Onde estás?
  - No café ao pé da nossa casa, porquê?
  - Posso ir ter aí?
  - Claro que podes. Eu até estou com a Marta e o Ricardo.
  - Está bem, vou já para aí. Olha lá, tu e o Ricardo já...
  - Já o quê?
  - Tu sabes a que me refiro...
  - SORAIA!!! Não vou falar sobre isso agora. Em casa, falamos nisso.
  - Como queiras, mas já devias ter feito alguma coisa em relação a isso...
  - Até já. - desviei a conversa.
 Desliguei e pensei no que ela me tinha dito, porque isso agradava-me imenso, tenho de confessar... A Marta pergunta-me:
  - Quem era?
  - A minha irmã, que vem cá ter.
  - Ah, fixe.
 E por se estar a falar nela, esta aparece no café. Cumprimenta os dois e depois a mim, dizendo-me ao ouvido:
  - Já fizeste o que te disse?
  - Soraia?! Já te disse que não!!
  - Quando é que o vais fazer?
  - Não sei!!
  - Vais fazer o quê? - intromete-se a Marta.
  - Nada, depois conto-te.
  - Desconfio o que seja...
  - Bem, eu gostei de estar aqui com vocês, mas tenho de me ir embora. - disse o Ricardo.
  - Nós também! - disse a Marta e a Soraia ao mesmo tempo.
  - Então também terei de ir. - disse.
  - Eu levo-te a casa. - disse o Ricardo.
  - Está bem.
  - Ainda vou ao centro comercial, portanto... - disse a minha irmã, piscando-me o olho.
  - Vais lá fazer o quê? - disse, tentando disfarçar.
  - Comprar um CD.
  - Queres que vá contigo?
  - Não é preciso, já tens companhia. - disse ela, sorrindo.
  - Ok, então tchau a todos.
  - Tchau. - disseram as duas.
 Finalmente, saímos do café, com a Soraia sempre a olhar para nós. Vamos o caminho todo em silêncio, até que chegámos à porta da minha casa e aí pergunto:
  - Queres entrar?
  - Sim.
 Estou tão nervosa que ninguém imagina. Eu sei que não é nada de especial, mas não deixo de estar nervosa. Já dentro de casa, pergunto:
  - O que queres fazer?
  - Tanto faz. Podíamos ver um filme, que achas?
  - Por mim tudo bem, desde que não seja de terror.
  - Ok, vou escolher uma comédia.
  - Vou fazer pipocas. - disse, encaminhando-me para a cozinha.
 Ele escolheu um filme que até era engraçado (não me lembrava que o tinha) e comemos montes de pipocas. Depois de acabar o filme:
  - Gostei muito do filme e deste bocadinho que passámos juntos. - disse ele, aproximando-se de mim.
  - Eu também gostei. - disse, com o coração aos pulos.
  - Temos de fazer estas coisas mais vezes.
  - Pois temos. 

 Se ninguém comentar, NÃO PUBLICO MAIS NADA!!!!! Espero que tenham gostado e já sabem (pessoas que leiam isto) SE NÃO COMENTAREM, NÃO HÁ NADA PARA NINGUÉM!! (estou a falar a sério...)

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